Ainda há muito a fazer três anos depois do incêndio

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O Presidente da República reconheceu ontem, em Figueiró dos Vinhos, que ainda há muito a fazer em matéria de coesão territorial nos concelhos mais afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande de 17 de junho de 2017.
Marcelo Rebelo de Sousa, que assistiu naquele concelho do distrito de Leiria às celebrações religiosas que assinalaram os três anos da tragédia que vitimou 66 pessoas, disse que “todos desejaríamos” que o desenvolvimento socioeconómico dos territórios afetados “aparecesse mais rápido e pujante”.
“Isso nem sempre aconteceu, apesar dos esforços feitos e, portanto, temos de reconhecer que há muito mais a fazer, aqui em particular, pela coesão territorial, que é uma aposta de futuro”, salientou o chefe de Estado.
Em 17 de junho de 2017, deflagrou em Pedrógão Grande um incêndio florestal, que depois alastrou aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Sertã, Pampilhosa da Serra e Penela, que fez 66 mortos e 254 feridos.

O especialista no tema dos incêndios florestais Xavier Viegas disse ontem, em Figueiró dos Vinhos que falta ainda fazer muito trabalho na prevenção estrutural da floresta.
“Creio que se andou algum caminho, fez-se algumas coisas, mas realmente falta muito, sobretudo na parte da prevenção estrutural”, disse o investigador aos jornalistas.

Toda a informação na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de hoje, 18 de junho

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