A reabilitação do complexo piscina-mar já devia estar em curso, mas o concessionário apresentou uma alteração ao projeto, para acrescentar uma ala. A decisão terá de ser tomada pelo júri do concurso público da concessão, que, por sua vez, aguarda um parecer da Direção Regional de Cultura, por tratar-se de um imóvel classificado.
Caso a alteração seja aprovada, o complexo turístico ficará em forma de “U”, em vez do atual “L”, ao acrescentar uma ala, para o lado do Hotel Mercure, que contornará a piscina. De resto, esta possibilidade chegou a estar contemplada no primeiro concurso público, assim como a cobertura da piscina, que o concessionário rejeitou.
A proposta de alteração tem como finalidade aumentar o número de quartos da antiga estalagem – que, neste momento, tem 13 – dos 37 contemplados no projeto para 50. A reabilitação da área do alojamento, encerrada há várias décadas, é um dos itens do caderno de encargos e a valência do complexo turístico que mais poderá contribuir para a rentabilidade da concessão.
Desde que o complexo passou da Sociedade Figueira Praia para a autarquia, em 2001, o restaurante, a piscina de água salgada e o bar de apoio foram concessionados a privados e explorados pela câmara. Este será o segundo verão consecutivo que estará encerrado. O equipamento inclui ainda lojas, no rés-do-chão, e uma cave, onde poderá ser construído um centro de talassoterapia.

Símbolo modernista
O prazo da concessão, 50 anos, suscitou críticas. A autarquia justificou a longevidade do contrato com o avultado investimento, superior a dois milhões de euros, que o concessionário terá de fazer para reabilitar, reconverter e assegurar a manutenção e a exploração do degradado equipamento municipal. A piscina-mar, originalmente designada piscina-praia, encontra-se na marginal, em frente ao areal urbano, foi inaugurada a 5 de agosto de 1953.

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