Um parecer jurídico de duas professoras universitárias sustenta a solução, encontrada pela Câmara de Coimbra, para o problema dos Jardins do Mondego. Em termos simples, Fernanda Paula Oliveira e Dulce Lopes “lêem”, na sentença judicial, uma via aberta para a manutenção de 16 dos 18 lotes. Para os dois restantes, a autarquia pede aos donos que apresentem propostas para cumprir a lei e as condicionantes da sentença.
Está, assim, aberta a porta para acabar de vez com a “nódoa” que, há década e meia, mancha aquele espaço, à beira-rio. Abandonados, desde 2005, ocupados e vandalizados, os prédios do empreendimento degradaram-se a tal ponto que muitos temiam pela segurança estrutural, dado assentarem em terrenos de aluvião.
No entanto, uma vistoria, a 23 de outubro, por técnicos da câmara, acompanhados de representantes das partes com interesses no empreendimento (banco, credor hipotecário e administrador da insolvência da empresa gestora) permitiu “aliviar” a sensação de deterioração, “quase de derrocada iminente” – como afiança ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.
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