A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, denunciou hoje, sexta-feira, que o estabelecimento está a funcionar com menos dois assistentes operacionais e que existe a possibilidade de outros dois saírem.
Numa exposição dirigida ao ministro da Educação, a que a agência Lusa teve acesso, a associação mostrou-se “convicta de que a saída de dois assistentes operacionais colocará em causa o regular funcionamento da escola, designadamente no que se refere a condições de higiene e segurança para alunos, docentes e funcionários”.
A este propósito, do documento recorda-se “que estão neste momento em exercício efetivo de funções 19 assistentes operacionais, sendo certo que regulamentarmente a escola deveria dispor de 21”.
“Acresce que três dos 19 trabalhadores são portadores de incapacidades graves, atestadas clinicamente, que condicionam o desempenho de parte importante das tarefas que integram o respetivo conteúdo funcional”, refere a exposição.
O quadro exposto “desaconselha a redução do número de trabalhadores e permite antecipar um cenário de forte perturbação caso venha a ser concretizada” a saída de dois assistentes, requerida pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares no âmbito do programa de mobilidade.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Infanta D. Maria refere ainda que está pendente, e em fase final de tramitação, o procedimento especial de concurso para recrutamento de assistentes operacionais, com a afetação de pelo menos um àquele estabelecimento.