A instituição tem um lastro histórico único no âmbito da lusofonia. Contudo, apesar de ser um ponto de encontro entre vários mundos e o mundo falante português, a Universidade de Coimbra (UC) não pode ignorar os sinais dos tempos.
“Não podemos ficar impávidos e serenos a assistir ao que se passa à sua volta”, alertou ontem o reitor da UC, Amílcar Falcão.
“A escassa oferta de ciclos de estudos em língua inglesa é um constrangimento muito sério para a captação de estudantes internacionais”, disse, chamando a atenção para a necessidade de “idealizar uma oferta aos novos tempos da era global, com raízes muito fortes a dois países fundamentais, promovendo a partilha científica e cultural”, referindo-se ao Brasil e à China.
Ao discursar ontem na cerimónia de abertura solene das aulas, que decorreu na Sala dos Grandes Atos, Amílcar Falcão lembrou que a relação com o tecido empresarial é “seguramente um dos maiores desafios que a UC tem de ultrapassar com sagacidade e determinação”.
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