O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), de outubro de 2018 a junho deste ano, reduziu a lista de espera para cirurgias em 24 por cento (menos 480 utentes). No primeiro mês de referência, aguardavam a sua vez 1982 pacientes. No final do semestre, eram 1502. Em junho, os doentes esperavam metade do tempo por uma cirurgia do que em outubro.

O aumento da produtividade permite ao hospital receber pacientes de outras regiões do país. A administração do HDFF pretende aplicar um programa semelhante àquele nas consultas externas.

A redução acentuada da lista de espera para cirurgias foi apresentada à ministra da Saúde, que visitou ontem o hospital. Marta Temido gostou da notícia e não poupou elogios ao hospital. “O HDFF tem sabido ter uma visão clara para onde quer ir”, elogiou, estendendo o mérito da gestão aos atuais e anteriores administradores.

A ministra, ainda na sequência da apreciação positiva que fez sobre o HDFF, defendeu que o Serviço Nacional de Saúde, “uma rede com muitas malhas”, tem necessidade de encontrar “boas lideranças e lideranças com visão”. No que ao HDFF diz respeito, reconheceu-lhe “visão inovadora”.

Saúde com “matriz humana”

O anfitrião e presidente do conselho de administração, Teixeira Veríssimo, por sua vez, frisou a dedicação dos profissionais e a sua “matriz humana”, sem as quais o HDFF não poderia inovar nem melhorar os serviços prestados. O administrador advogou que só com as melhores metodologias se atingem bons resultados. Por outro lado, indicou os cuidados de saúde integrados como o caminho da “medicina do futuro”, que, de resto, aquele hospital vem desenvolvendo há vários anos.

(Ler reportagem completa na edição em papel de sábado, 7 de julho de 2019, do DIÁRIO AS BEIRAS)