A UNESCO não deverá viabilizar a criação de um geoparque no concelho, apesar do trabalho científico e de comunicação realizados ao longo de vários anos pela equipa científica que liderou a candidatura, contratada pela autarquia.
Em resposta ao DIÁRIO AS BEIRAS, a vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Ana Carvalho, esclareceu que aquele organismo da ONU está a “desincentivar” a autarquia a continuar sozinha, tendo em conta os “critérios mais recentes” para as candidaturas.
Ana Carvalho indicou que a UNESCO não aceita que o processo seja liderado por autarquias – a candidatura tem de ser apresentada por uma associação – e que o concelho da Figueira da Foz poderá não ter dimensão territorial suficiente para poder vir a ter um geoparque.
Entretanto, a autarquia contactou a Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego (AD ELO) para avançar com uma nova candidatura, envolvendo os municípios da sua área de influência: Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Cantanhede, Mira, Mealhada e Penacova.
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