DB-Carlos Jorge Monteiro

Conjugar a espiritualidade à descoberta do património paisagístico, natural e cultural da região é a proposta da Rota Carmelita, ontem apresentada em Coimbra. Trata-se de um percurso de 111 quilómetros que liga o Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, ao Santuário de Fátima.

O traçado escolhido passa por seis municípios – Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e Ourém – e foi totalmente desenhado para que os caminhantes façam este trajeto na natureza e longe de estradas nacionais.

Um desafio que demorou nove anos a ser executado, e que segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, “só com muita fé” é que foi possível concretizar. A governante lembrou mesmo que este foi “um dos processos mais difíceis a que assisti no país”. E explicou porquê: “pela quantidade de entidades, territórios, associações e pessoas que envolveu”. Agora que a rota está disponível para todos os interessados, fruto do trabalho encabeçado pela Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego, a secretária de Estado reconheceu que esta é uma aposta feliz, já que permite dar visibilidade a territórios desconhecidos do grande público e, ao mesmo tempo, “fazer cumprir a mensagem de Fátima”.

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