Falta de condições leva ao fecho do Aeródromo

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O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto está “formalmente encerrado” ao tráfego aéreo até ao dia 7 de junho. A decisão pertence à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e apenas permite a receção de voos neste espaço em caso de emergência.
Segundo a TVI, “há problemas de comunicações na torre de controlo e na vedação do aeródromo, além da falta de manga de vento, já desde outubro, por causa do furacão Leslie”. Na mesma notícia, que o DIÁRIO AS BEIRAS tentou confirmar junto da ANAC, é dito que “sem as comunicações bilaterais da torre de comunicação e sem a manga de vento, não estão reunidas as condições de segurança para a aterragem e levantamento de aeronaves”.
Contactada a ANAC, esta entidade referiu que “o certificado do aeródromo caducou a 29 de maio” e que “o proprietário da infraestrutura remeteu tardiamente o pedido de revalidação do certificado”. “O processo está em análise”, diz fonte da autoridade ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A situação foi aproveitada pelas estruturas distritais e concelhias do PSD para criticar a postura do município em todo este processo. Em conferência de imprensa realizada na varanda do edifício onde se encontra a torre de controlo, Nuno Freitas refere que “há um problema de desleixo e incompetência (por parte da câmara), que é visível e demonstrado pela própria ANA e a Navegação Aérea de Portugal (NAV)”. Entretanto ontem, em comunicado, a Câmara Municipal de Coimbra informou que o aeródromo está encerrado por motivo de obras, num período que se prevê “breve”. Uma decisão tomada depois de “emitida NOTAM (aviso à navegação) pelo seu diretor, no dia 30 de maio”.

(Texto completo na edição impressa)

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