Secretário de Estado do Ambiente defende aposta na agricultura de precisão

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DB- Carlos Jorge Monteiro

A agricultura de precisão tem de avançar no país, face à necessidade de um uso parcimonioso da água, defendeu hoje em Coimbra o secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde.

“A agricultura de precisão tem de avançar entre nós”, afirmou hoje João Ataíde, que falava no Convento São Francisco, em Coimbra, na sessão de abertura do encontro “PURA 2019 Comunicação Ambiental – Comunicar como Água”.

O membro do Governo considerou fundamental o uso “parcimonioso e prudente” da água neste setor, assim como a adoção de culturas “com menos necessidades de água, sobretudo nos locais mais críticos, onde esta não há”.

Durante o discurso, alertou que a atual economia portuguesa ainda está muito centrada num modelo linear de “uso e abuso” dos recursos naturais, sendo necessário, no caso concreto da água, adotar um conceito de economia circular, reutilizando-a.

Nesse sentido, recordou que o Governo tem como objetivo que as 20 empresas gestoras das 50 maiores estações de tratamento de águas residuais (ETAR) reutilizem 10% das águas residuais tratadas até 2025 e 20% até 2030.

“O que temos à saída de uma ETAR – e uma ETAR pode, de facto, ser uma fábrica de água – é água com características que permitem a sua reutilização não potável. É água boa para rega, para limpeza de ruas ou para viaturas”, vincou João Ataíde.

O encontro PURA 2019 é promovido pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA).

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