Manuel Antunes lança programa de cirurgia cardíaca no setor privado em Coimbra

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DB-Pedro Ramos

O cirurgião Manuel Antunes iniciou este ano um programa de cirurgia cardíaca no Hospital CUF Coimbra. Assim, é pelas mãos de Manuel Antunes que a cirurgia cardíaca começa a ser feita no setor privado também em Coimbra, uma vez que, até agora, só era realizada, fora do sistema público de saúde, em Lisboa e no Porto.

“Estamos a operar desde a primeira semana de janeiro e temos feito em média uma cirurgia por semana”, adianta o cirurgião, frisando que o Hospital CUF Coimbra “possui todas as condições para ter um programa de cirurgia cardíaca”.

Para equipar a nova Unidade de Cirurgia Cardíaca do Hospital CUF Coimbra foi feito um investimento de meio milhão de euros, que incluiu a aquisição de equipamento para o bloco operatório e a instalação da unidade de cuidados intensivos, e respetivos ventiladores e monitores, e outro material, como por exemplo um balão intra aórtico. “Iremos adquirir mais equipamento à medida que a CUF Coimbra for desenvolvendo as várias valências”, adianta.

Capacidade para operar mais de 90% da patologia
O programa de cirurgia cardíaca arrancou no início de 2019 e já foram operados seis doentes, de vários pontos do país. Até agora, das operações realizadas, cinco foram cirurgias cardíacas valvulares e uma coronária. De resto, afirma o cirurgião, as cirurgias valvulares e coronárias correspondem a 85% da patologia cardíaca. Nos adultos existem ainda os aneurismas e os tumores – os tumores do coração são muito raros – e outros, que correspondem a 10% dos casos. Depois há os casos congénitos das crianças, que são cerca de 5%.

“Se nos aparecer um caso de aneurisma, nós operamos. Temos capacidade para cobrir mais de 90% das patologias”, afirma Manuel Antunes, admitindo que neste programa de cirurgia cardíaca que está a desenvolver na CUF Coimbra só não serão operados bebés ou crianças pequenas, em idade pré-escolar, porque necessitam de outro tipo de cuidados. “Mesmo nas crianças muito pequenas há situações simples que podemos operar. E pode ser que no futuro possamos operá-las aqui”, diz, otimista. Neste momento, na unidade está a ser seguida uma criança de 11 anos, com um defeito congénito, que poderá ser ali operada.

Manuel Antunes admite também a possibilidade de efetuar cirurgias torácicas naquela unidade. Mas, sublinha, “a cirurgia torácica já era feita aqui, e em Coimbra há pelo menos mais duas clínicas privadas onde é efetuada”.

Reportagem completa na edição impressa do Diário As Beiras 

 

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