Perante a inoperância do nosso esforço para que os políticos entendessem que sem a produção de energia indispensável à vida (EIVA) não há nenhum país livre (como os acontecimentos recentes na Venezuela e em África o demonstram, não falando já na Índia e no Médio Oriente) acrescentei à última hora ao livro que estava a redigir com este mesmo título (“EIVA”) um capítulo a que dei o título de “ELVA”, ou seja, energias limitativas da vida. São estas a fome, a poluição e a impreparação dos políticos.
Há 270 milhões de famintos (sobretudo por falta de trabalho); há 312 milhões de deprimidos e os suicídios são inúmeros… E os políticos ainda querem antecipar a morte dos humanos e animais diminuindo as horas de trabalho para arranjar emprego para as novas gerações.
A natalidade no nosso país é inferior a dois por casal. Por falta de trabalho, eram autopsiados cinco ou seis por mês num hospital da província. se a isto se acrescentar que é possível que morram por overdose 500 em Portugal… Nos Estados Unidos são 200 por dia e, por ano, 73 mil, como recentemente a imprensa anunciou.
Em Portugal, há cerca de 10 anos, o consumo da droga era superior ao orçamento do Ministério da Saúde e, nos Estados Unidos, nessa altura, creio que era três vezes o orçamento do Estado francês. Quanto será agora?…
Tudo isto porque os problemas não são discutidos nos partidos políticos…
Para evitar o que podia ter sucedido no nosso país, só por quatro votos é que a lei da eutanásia não foi aprovada. Aprovar esta lei, era pôr em prática o feito na União Soviética durante os anos da implantação do comunismo, em que foram tiradas 15 milhões de vidas… Na “descolonização exemplar” perseguiram-se ou mataram-se os que mais seriam os preparados… O que me leva a sustentar que a descolonização foi a maior tragédia e roubo da história da humanidade desde sempre …
Tudo, porque o capitalismo de Estado (vulgo comunismo) e o capitalismo dos capitalistas, por caminhos antagónicos, se associaram para controlar os recursos dos planeta.
Os incêndios não se controlam apagando-se, mas evitando-se, o que não está a acontecer…