Roturas destroem salinas e caminhos e alagam terrenos agrícolas com água salgada na Figueira da Foz

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Foto:DR

 

A chuva e a agitação marítima provocaram roturas nas motas das salinas. O pico da destruição foi atingido na passada sexta-feira.

 

Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, foi afetada cerca de metade das salinas ativas. A produção de sal deste ano poderá estar em causa nas marinhas afetadas, caso não se proceda rapidamente à reparação, afiançou fonte da Associação de Produtores de Sal da Figueira da Foz (Figueira Sal).

Entretanto, ontem, dirigentes da Figueira Sal reuniram-se com responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para tentarem obter uma resposta rápida para aquele problema provocado pelo estado do tempo. Da Câmara da Figueira da Foz chegou a garantia de que, “na impossibilidade da APA resolver o assunto no curto prazo, a autarquia vai desenvolver esforços para fazer o que for possível para atenuar o problema”.

Os estragos atingiram, também, caminhos da zona do salgado, deixando alguns deles intransitáveis. Por outro lado, muitas salinas ficaram “completamente inundadas” e “com danos significativos”. Há ainda a registar terrenos agrícolas alagados com água salgada.

 

Entretanto, a agitação marítima destruiu parte da duna situada a sul do quinto molhe, na Praia da Cova. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, porém, afiançou que “a população nunca esteve em risco”. E acrescentou: “O mar comeu um bocado da duna, mas era previsível”.

Informação completa na edição impressa

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