Das 44 vítimas mortais que resultaram dos incêndios, cinco estão por identificar

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Cinco das 44 pessoas que morreram nos incêndios florestais que deflagraram há uma semana, em várias zonas do país, estão ainda por identificar, revelou ontem o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

O instituto explicou que já fez a identificação médico-legal de 38 pessoas e tem ainda por confirmar a identidade de cinco vítimas, algumas por terem ficado gravemente carbonizadas, aguardando confirmação por recolha de ADN. No INML não deu entrada ainda o corpo da pessoa que morreu na sexta-feira no Hospital de Coimbra.

Já foram entregues às famílias os corpos de 36 vítimas, adiantou o INML.

Em comunicado, o instituto refere que o trabalho de identificação médico-legal está a ser dificultado porque “os incêndios do passado fim-de-semana infligiram severa destruição em alguns dos corpos, que se mostra muito superior à registada em junho”, numa referência aos fogos que vitimaram 64 pessoas em Pedrógão Grande.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

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