A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu hoje a integração na administração pública de 77 trabalhadores precários do hospital Rovisco Pais, que representam 30% dos profissionais que ali prestam serviço.
Em declarações aos jornalistas, durante uma visita ao Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (Rovisco Pais), Catarina Martins disse que a precariedade dos trabalhadores, alguns dos quais estão naquela situação laboral há 11 anos, é um dos problemas da instituição.
“Há mesmo um problema crónico, gravíssimo, de falsos prestadores de serviços, pessoas que trabalham a recibo verde, o que causa dois outros problemas, um óbvio dos direitos das pessoas e a estabilidade do próprio corpo profissional”, alegou a líder do BE.
Catarina Martins disse ainda que o processo de integração dos trabalhadores está concluído mas “está dependente de uma autorização do ministro das Finanças” para que os referidos trabalhadores possam passar a ter contrato em funções públicas.
A coordenadora bloquista lembrou, a esse propósito, o Programa Nacional contra a Precariedade, recentemente aprovado no Parlamento “com a colaboração do Bloco de Esquerda”
“É preciso agora dar corpo a esse programa e vincular os trabalhadores aqui do hospital”, defendeu.
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