Balcão aproxima entidades do Centro na partilha do conhecimento científico

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O primeiro Balcão de Responsabilidade Social Científica (BRSC) de âmbito regional, apresentado em Coimbra, deverá promover a aproximação entre entidades diversas na produção e partilha do conhecimento.

A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, que presidiu à sessão, realçou aos jornalistas a importância de “criar interfaces ativos” para a difusão e aproveitamento do conhecimento científico.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o BRSC visa criar “pontes entre a identificação e análise de necessidades e desafios económicos, sociais e culturais e as instituições de produção de conhecimento que podem contribuir para lhes dar resposta, de forma colaborativa e em contexto de inovação aberta”, segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

O Balcão de Responsabilidade Social Científica vai ser gerido pela CCDRC, a que preside Ana Abrunhosa, e deverá proporcionar, no Centro de Portugal, “a articulação entre o sistema científico e tecnológico e o tecido produtivo, social e cultural”.

O lançamento deste serviço decorreu no auditório da CCDRC, em Coimbra, numa sessão em que intervieram Ana Abrunhosa e Maria Fernanda Rollo.

A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior frisou, em declarações aos jornalistas, a necessidade de “as instituições se apropriarem desse conhecimento”, produzido por unidades e centros de investigação das universidades e institutos politécnicos.

O BRSC é “um projeto inovador e pioneiro”, criado para “fazer este encontro de necessidades e oportunidades”, disse.

“Este balcão não é uma mera plataforma tecnológica”, que vai arrancar com a participação das autarquias, “enquanto excelentes facilitadores” numa fase experimental do processo, explicou, por sua vez, Ana Abrunhosa.

O projeto, para o qual a CCDRC prevê contratar três profissionais doutorados, disporá de instalações próprias no edifício deste organismo público, em Coimbra.

Pouco antes, Maria Fernanda Rollo presidiu ao lançamento do processo de consulta pública da Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (Research and Innovation Strategie for Smart Specialisation, RIS3) para a região.

“Tem de haver transparência e devemos criar oportunidades para que o escrutínio público aconteça”, disse a governante aos jornalistas.

Essa estratégia, que foi alvo de “alguns ajustamentos” efetuados nos últimos dois anos, vai estar em discussão pública até ao fim do ano, revelou, por seu turno, a presidente da CCDRC.

No documento, são definidas as áreas prioritárias de apoio com fundos europeus, até 2020, “nos projetos de ciência e tecnologia que funcionam como plataformas de inovação”, como soluções industriais sustentáveis, valorização dos recursos endógenos naturais, tecnologias para a qualidade de vida e inovação territorial.

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