Luís Santarino

Anda por aí uma rapaziada “armada em cão com pulgas”!

Têm toda a razão os que afirmam que os gestores da Caixa Geral de Depósitos devem ganhar “carroças” de dinheiro. De outra forma, não têm menos razão, os que dizem que é um absurdo, um roubo ao erário público e obscena, a massa que a “tropa” bancária vai arrecadar na mesma e tal CGD!

Estes são outros. Já não são os mesmos. Só não temos a certeza se o ADN banqueiro não será o mesmo. Ou seja: não será que, apesar de uns e outros ganharem uma “pipa” de massa”, não irão fazer a mesma esterqueira dos anteriores?
Colocada esta questão, assim, de forma simples e directa, perguntará o Povo a quem sabe: “quem garante que esta ou outra tropa semelhante, vai fazer melhor que os anteriores”?

O Senhor Primeiro Ministro responderá, como já respondeu, que não arrisca entregar a CGD a aventureiros, porque tem confiança nestes. A oposição, desta vez em uníssono, – viva o vodka/laranja/caju – assegurou que, com eles, e a partir deles, a “ganhuça” não vai para a frente!

O que eu sei, ou melhor me parece, é que se encontrarem um meio termo, qualquer coisa como 300 mil euros anos, eu alinho e vou eu para Lisboa de “armas e bagagens”!

Meto a mão ao bolso, agarro numa notas, até ao peso, e contrato uma malta que saiba da coisa. Ganho eu e ganha o País, porque a uns obrigo a trabalhar, e eu, como tenho pouco sono, imito a ex-Presidente da Assembleia da República, mando fazer um quartinho com casa de banho e até poupo no arrendamento!

Enquanto uma gajada se anda a entreter a gozar com o pagode, uma malta de Coimbra diverte-se a equipar uma nave europeia a aterrar – será aterrar – em Marte para um dia destes a malta “dar ao slide” e pirar-se daqui. É que com tanto capital chinês, e outro a entrar porta dentro, pode ser que os tugas encontrem algum sossego a anos-luz desta “carga de trabalhos…do país!

“Entretantemente”, antes de viajarmos espaço “afora”, vem a Coimbra um Secretário de Estado visitar umas obras em 2 + 2 prédios da baixinha que, a um abanão mais forte vai toda abaixo. Sabe-se lá se não seria uma sorte, pois assim poupava-se na dinamite e o MLS – Metro Ligeiro de Superfície – já poderia passar sem chatear.

Por isso, a Critical Software e a Active Space Technologies são referências para toda a Coimbra. Minto. Nem para toda. Alguns, televisões e não só, não prestam nenhuma atenção e importância a tal facto. Coisa pouca. Tecnologia de Coimbra em Marte?

Que chatice! Até os de cá são maus para os próprios.

Tivesse caído um prédio no centro da cidade e a malta acotovelava-se para aparecer na televisão!

E assim vamos vivendo. Aturar aturando, encontrando, uma forma de ir suportando!