Maria dos Prazeres Quinta, presidente da Associação de Famílias Solidárias com a Deficiência (AFSD), pode sair antes do final do mandato. A responsável mostra algum cansaço relativamente ao processo do novo edifício e “a pressão” que aquela situação tem causado a nível pessoal e familiar. “Tenho um filho deficiente profundo que precisa muito de mim e que, devido aos problemas, sente que quase não temos tempo para ele”, disse.
Concluído em junho, o espaço ainda não dispõe de licença de utilização. Primeiro, foi a questão dos acessos. A obra consignada no ano passado parou pouco tempo depois por falta de verbas do município. O entrave foi ultrapassado em julho, com a autarquia a dar autorização para a realização das obras. Isso obrigou à abertura de concurso, tendo a intervenção começado apenas em setembro. “Tivemos de assumir por inteiro a construção dos acessos”, disse, o que obrigou a uma adaptação do projeto inicial de 2012 às alterações introduzidas pela câmara e onde a Águas de Coimbra colocou alguns entraves, obrigando a alterações.