O municipal estava apinhado. Não cabia mais ninguém no “velhinho” Calhabé. Coimbra parou naquele dia 1 de junho para ver a Académica regressar à 1.ª Divisão. Nove anos depois de “segundona” e frente ao Estoril, os estudantes tinham a possibilidade de regressar ao convívio dos grandes. Nessa época, há muito que se percebia que era possível voltar. Havia uma grande comunhão entre os adeptos e a equipa. Fosse fora ou em casa, eles estavam lá. Foi também em 1996/97 que o grito “Briooooosa” passou a ecoar da “central B” para a “central A”. A Mancha Negra fazia a diferença pelos campos desse país fora.
Vítor Oliveira estava ao leme da equipa. Tinha chegado na época anterior, num período difícil. E não é que esta temporada tenha sido fácil, mas sentia-se que era “a época”. E, de facto, a duas jornadas do fim, viveram-se momentos de alegria intensa. Três golos sem resposta frente aos “canarinhos” permitiram extravasar tudo o que esteve guardado durante nove anos.
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