“Portugal não regulamenta a atividade, mas é um país que recorre muitas vezes ao lóbi”. Não faltam, aliás, exemplos: “António Guterres foi nomeado alto comissário das Nações Unidas para Refugiados pelos seus lindos olhos? Ou terá havido um lóbi contratado pelo Governo português para que ele fosse nomeado? A Expo’98 realizou-se cá por causa do nosso clima óptimo e da nossa boa gastronomia? E o Euro’2004?”, questionou ontem o deputado Mendes Bota, durante um seminário que decorreu na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC).
De acordo com o deputado, “não há motivo para rejeitar o lóbi”. Até porque – admitiu – “tudo faz parte dele: uma manifestação na rua não deixa de ser uma forma de pressão perante o poder político”, constatou.
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