Artur Correia dos Santos Braz faria 94 anos dentro de um mês. Morreu ontem, sete anos depois de deixar o lugar na Farmácia Lopes Rodrigues, na antiga rua das Fangas, ao Arco de Almedina.
A bata branca foi fascínio de infância, para Artur Braz. Nascido e criado na Alta, órfão de pai, começou a trabalhar, ainda não tinha 10 anos, na farmácia do senhor Arménio. Ao longo da sua carreira, foi um exímio fazedor de manipulados e um exaustivo colecionador de rótulos de famácia.
A farmácia era, então, a sua paixão. Mas a generosidade e a vontade indómita de trabalhar para a comunidade fizeram-no um amigo de todos e, em particular, de quatro instituições da Alta: a Escola de Almedina, as Criaditas dos Pobres, a Casa de Infância Elisyo de Moura e o Ateneu.
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