A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra tem, nos últimos quatro anos, 95,4 por cento dos seus diplomados empregados. Porém, uma grande parte em países como o Reino Unido, França, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Suíça. Por essa razão, a presidente da ESEnfC propõe que a Europa financie a formação dos enfermeiros portugueses que vão trabalhar para o espaço comunitário.
“Temos de, pelo menos, garantir que a Europa, que usufrui da qualidade dos nossos diplomados, contribui financeiramente para a sua formação”, diz Maria da Conceição Bento, que defende um apoio específico de financiamento para esta área, “inscrito no Novo Programa Quadro”, o que defendeu sábado, ao discursar na cerimónia de graduação dos novos enfermeiros diplomados pela ESEnfC.
Na ocasião, e perante um Pavilhão Multidesportos de Coimbra repleto de amigos e familiares que se juntaram na cerimónia de imposição de insígnias dos novos enfermeiros, a presidente da ESEnfC reiterou que “é tempo de ponderar as políticas na área da saúde e que não se desperdiça um dos maiores bens em que a sociedade portuguesa investiu nos últimos anos: recursos humanos qualificados”.
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