Subnutrição supera “de longe” obesidade a nível mundial

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29 SUBNUTRIÇÃOO custo social do excesso de peso e da obesidade quase duplicou nos últimos 20 anos, mas a subnutrição ainda é o principal problema, afetando 12,5% da população mundial, alertou ontem a Organização para a Alimentação e Agricultura.

Apresentado ontem em Roma, o relatório anual daquela agência da ONU (FAO, na sigla em inglês) conclui que 12,5% da população mundial ingere calorias a menos, o que representa apenas uma fração do peso global da malnutrição, que inclui a subnutrição, as deficiências de micronutrientes e o excesso de peso e obesidade.

A FAO estima que 26% das crianças do mundo tenham baixo peso, que 2.000 milhões de pessoas sofram de deficiências de um ou mais micronutrientes e que 1,4 mil milhões de pessoas tenham excesso de peso, 500 milhões dos quais são obesos.

“Os custos sociais e económicos da malnutrição são imoralmente altos, atingindo talvez 3,5 biliões de dólares por ano, ou 500 dólares por pessoa globalmente”, alerta o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, no prefácio do relatório.

Aquele valor equivale a 5% do Produto Interno Bruto global, acrescenta o relatório.

Embora o custo social da subnutrição materna e infantil tenha diminuído para quase metade nas últimas duas décadas, enquanto o excesso de peso e a obesidade quase duplicaram no mesmo período, o primeiro mantém-se “de longe o maior problema”, refere o relatório da FAO.

Com efeito, o custo social da subnutrição materna e infantil é quase o dobro do custo do excesso de peso e obesidade nos adultos.

 

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