Navio encalhado na Murtosa já foi retirado

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O navio “Merle”, que estava encalhado há cerca de dois meses na praia do Muranzel, na Murtosa, foi retirado na madrugada desta terça-feira, às 02H05 e rebocado para uns estaleiros em Lisboa, informou a Marinha.

Em declarações à Lusa, o comandante do Porto de Aveiro, Luciano Oliveira, disse que a primeira tentativa de reflutuação do cargueiro foi um êxito.

“A operação decorreu com sucesso e sem problemas”, afirmou o mesmo responsável.

Após ter sido retirado da praia, o navio foi alvo de uma vistoria e, neste momento, foi rebocado para Lisboa, onde deverá chegar na quarta-feira de manhã, para ser reparado ou desmantelado.

A operação de assistência marítima para a reflutuação do cargueiro “Merle” esteve a cargo da empresa holandesa “Mammoet Salvage”, especializada em salvamentos marinhos, e da Rebonave – Reboque e Assistência Naval.

Os trabalhos começaram na passada sexta-feira com a remoção da areia que circunda o navio e a transfega do combustível existente a bordo.

A operação, que contou com a colaboração dos Bombeiros Novos de Aveiro e da Polícia Marítima, envolveu cerca de 30 homens, dois rebocadores oceânicos, três retroescavadoras e seis veículos todo-o-terreno.

Entretanto, continua a decorrer o inquérito para apurar as causas que levaram o cargueiro “Merle” a encalhar na praia do Muranzel.

Depois de interrogar os tripulantes, a autoridade marítima está, agora, a analisar todos os dados que o navio possuía, nomeadamente as comunicações.

O cargueiro, com bandeira das Ilhas Cook, encalhou na manhã de 19 de janeiro, a sul da praia da Torreira, quando seguia sem mercadoria com destino a Huelva, em Espanha.

Na altura do acidente, as condições marítimas eram muito adversas.

Os seis tripulantes do navio (cinco turcos e um cidadão do Azerbaijão) foram evacuados pelos meios da Polícia Marítima a partir de terra e foram assistidos localmente pelo INEM, seguindo depois para o Hospital de Aveiro apenas para observação.

Inicialmente, as autoridades avançaram que o incidente terá sido provocado pelo mau tempo que se fez sentir e pela entrada de água na casa das máquinas, o que fez com que o navio ficasse desgovernado e fosse encalhar no areal.

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