O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Soares, crê que o voluntariado nos bombeiros vai continuar a ser a trave mestra do socorro.
Em defesa da sua tese, o homem que já dedicou meio século aos bombeiros e que é o mais antigo presidente de câmara em atividade, aduz um argumento que ganha força acrescida em tempos de crise: a profissionalização total do setor “exigiria 400 milhões de euros/ano” e, ainda assim, implicaria a opção por uma estrutura minimalista, sacrificando a proximidade do serviço.
André Couto, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, concorda e sublinha que Portugal “só tem a ganhar” se a rede voluntária de bombeiros puder ser “preservada e até reforçada”.