Noite que ia metendo água só começou à “paulada”

Spread the love

 

A última segunda-feira ficou marcada por um verdadeiro dilúvio que quase cancelava os concertos de Paus e Wray Gun. É certo que, depois de um cortejo desgastante, muitos optam por ficar a descansar, mas esta segunda-feira foi uma noite como não há memória na história recente das noites do parque.

Chovia torrencialmente até à 01H30 e os concertos, que eram para começar às 23H30, estiveram para não se realizar. “A ideia de não tocar custou muito mais do que tocar para pouca gente. Desde que chegámos a Coimbra testamos o som debaixo de oleados e ainda perguntámos ao Paulo [Furtado] se não havia um bar onde pudéssemos ir tocar”, confessava Mokoto Yagiu, dos Paus, banda lisboeta que abriu a noite, às vinte para as duas. “Milhares… poucos mas bons”, foi assim que Quim Albergaria, músico que ficou conhecido pelo projeto Vicious Five, definiu os “resistentes”, a quem agradeceu “a persistência”.

Paulo Furtado e os seus Wray Gun “dispararam” às 03H05, para terminar uma hora depois. O carismático líder da banda, ex-Tédio Boys, mostrou-se, “muito feliz por tocar em Coimbra e por [os espetadores] terem ficado apesar da chuva. No final da atuação dos Wray Gun, o comissário Adriano Carvalho subiu a palco para pedir desculpa ao público pelo atraso nos concertos, “mas não estavam reunidas as condições de segurança” para as bandas atuarem.

Ao contrário do que estava previsto, apenas as Mondeguinas tocaram, no final das bandas, enquanto o Grupo de Cordas aceitou adiar a atuação para amanhã, à 01H00.

Segunda-feira à noite assistiram aos concertos cerca de sete mil pessoas, quando a média diária tem sido de 100 mil espetadores.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.