Centro interpretativo em igreja encerrada há mais de 20 anos em Peniche

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A Câmara de Peniche anunciou esta segunda-feira que investiu mais de meio milhão de euros na recuperação da Igreja de São José de Atouguia da Baleia, espaço encerrado há mais de 20 anos e agora transformado em centro interpretativo da freguesia.

O presidente da Câmara de Peniche, António José Correia (CDU), afirmou em conferência de imprensa que foram investidos 650 mil euros em obras de recuperação da igreja e de construção de um edifício anexo para albergar o centro interpretativo.

O pároco da freguesia Jean Franco explicou que “a igreja esteve muito anos fechada dada a impossibilidade de a paróquia em recuperá-la” e, segundo o presidente da junta de freguesia, António Salvador, “esteve mesmo em perigo de ruir” por estar tão degradada.

Além das obras, o trabalho incidiu ainda na recuperação do retábulo do altar-mor e, desde 2007, na recolha junto da população do património existente na freguesia e respetiva inventariação. Daí resultaram 600 peças, das quais 90 por cento estão inventariadas e 20 por cento conservadas.

O espólio engloba peças em arte sacra, esculturas de figuras religiosas, da cultura etnográfica e achados geológicos.

Além do património da igreja, os técnicos da autarquia efetuaram ainda o inventário e mapeamento de todos os locais ligados ao património da freguesia, desde fontes e lavadouros, lagares, moinhos e azenhas e até de festividades, saberes ou profissões antigas.

A igreja, datada do século XVII, vai ficar integrada na rede concelhia de museus e vai ficar aberta ao público com atividades já agendadas para este ano, tais como uma sessão de poesia, uma exposição sobre o associativismo e outra decorrente da iniciativa “Pintar Atouguia”

O espaço vai abrir dia 17 como Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia, com uma exposição alusiva ao projeto museológico.

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