Segundo Luís Garra, presidente do STBB, o procedimento “é importante para salvaguardar a posição dos trabalhadores” em relação aos outros credores, referiu hoje (9) à Agência Lusa.
A fábrica chegou a dar emprego a mais de 200 pessoas, fechou em dezembro de 2009 com 95 trabalhadores e parte destes já terão recebido os valores em dívida através do Fundo de Garantia Salarial.
No entanto, há ainda 160 ex-trabalhadores que esperam pela venda de património ou reativação da empresa para reaverem o que lhes é devido.
Em março de 2010, a assembleia de credores decidiu proceder à liquidação do património, mas “todas as propostas que têm aparecido desde então são muito baixas”, refere.
Por outro lado, aquele responsável acredita que “a fábrica ainda tem condições para voltar a laborar”, esperando que “ainda surja uma proposta nesse sentido, apesar da conjuntura adversa”.
Seja como for, de acordo com o responsável sindical, “a graduação de créditos não depende da venda e do ponto de vista processual é benéfico para todos que esteja feita. Ganha-se tempo”, sublinhou.
Vesticon foi a última denominação social das confeções F. C. Pinto, que laboraram desde 1982.
De acordo com a ficha técnica da empresa, a Vesticon tem uma área fabril de 5.450 metros quadrados para produção de calças e casacos.