Não fora o sofrimento visível em alguns rostos e as marcas físicas que a doença, impiedosa, deixa, nada faria crer que nos encontramos num edifício de hospital.
Os corredores, longos e marcados por recantos decorados simplesmente mas com gosto – a darem acesso aos quartos que disponibilizam 45 camas –, podiam ser os de qualquer hotel.
E é de um hotel que se trata, mas não de um qualquer. Os corredores são os do hotel do Instituto Português de Oncologia de Coimbra que, desde 2001, acolhe num regime de grande independência doentes em tratamento oncológico.
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