O grupo “Amigos do Museu da Guarda” vai promover durante o mês de agosto a iniciativa “Chá das 5”, com o objetivo de divulgar o espaço e de “atrair novos públicos”, disse fonte da direção.

Segundo Salette Marques, da direção de “Os Amigos do Museu da Guarda”, com esta atividade, a organização pretende “promover o museu, transformando os fins de tarde de agosto num momento de convívio social, servindo um chá das cinco”.

Adiantou que, entre os dias 02 e 31 do próximo mês, de terça-feira a domingo, entre as 17H00 e as 19H30, o museu “estará de portas abertas e terá ao dispor do público uma visita orientada à exposição permanente”, dando a possibilidade de “conhecer peças que atravessam séculos de História”.

Numa esplanada instalada no pátio interior do edifício, dois estabelecimentos da cidade irão servir uma degustação de chás (quente e gelado) acompanhada de alimentos ‘finger food’, biscoitos variados, ‘scones’, chocolates, bolos fatiados, uma pequena seleção de compotas, entre outros produtos, contou a responsável.

“Venha tomar chá no museu, prometemos surpreendê-lo”, é o apelo lançado pelos “Amigos do Museu da Guarda” aos habitantes e visitantes da cidade.

Salette Marques referiu que a utilização do pátio para a realização deste evento “é uma estratégia para a atração de novos públicos, não só turistas mas também habitantes da cidade”.

“Esta iniciativa pretende também familiarizar o cidadão com o museu, e reconhecê-lo como instituição ao serviço da sociedade”, disse.

Apontou que a esplanada, com cerca de 30 lugares sentados, “irá também permitir que os visitantes possam apropriar-se de maneira diferente do museu, interagir com ela e a partir dela, como extensão do próprio museu e do espaço público”.

Se a iniciativa for bem sucedida, a organização irá “certamente repeti-la no próximo ano, alargando o horário, investindo em mobiliário diferenciado, programando um ciclo de conversas temáticas acompanhadas de uma chávena de chá”, admitiu a responsável.

O Museu da Guarda, instalado no edifício seiscentista do antigo Paço Episcopal, é herdeiro do Museu Regional da Guarda, fundado em 30 de julho 1940.

Entre 1940 e 1985 foi tutelado pela Câmara Municipal e Junta Distrital/Assembleia Distrital da Guarda.

O seu acervo é composto por coleções de arqueologia, cerâmica, etnografia regional, pintura e desenhos de finais do século XIX e primeira metade do século XX.

Possui também peças de escultura sacra dos séculos XIII-XVIII, pintura sacra dos séculos XVI-XVIII e armaria dos séculos XVII-XIX.

Está equipado com um pequeno auditório, biblioteca e centro de documentação, possuindo também um serviço educativo dirigido às crianças das escolas.