Distrito de Viseu à espera de respostas

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Às 21H30 do dia 14 de Agosto, com uma pontualidade pouco habitual, como é tradição, acendiam-se as luzes e começava a maior Feira da Região de nome S. Mateus, no alto dos seus 618 anos de existência.

Estive lá e pude, ao som do Viseu Senhora da Beira, constatar o entusiasmo da população, a corrida aos stands e as enormes filas para provar as típicas farturas, com a animação de uma iluminação muito bem conseguida e de um recinto cheio de expositores, restaurantes, divertimentos, etc. etc… há para todos os gostos.

Na companhia, entre outras pessoas, do senhor presidente da Câmara Municipal de Viseu e da nossa “conterrânea” ministra do Ambiente, fomos visitando os diferentes espaços constatando a dinâmica e a boa disposição reinante, que irá animar Viseu nas próximas quase seis semanas, espera-se que este ano se atinja o impressionante número de milhão e meio de visitantes.

Felicito a autarquia e a Expovis pela organização do certame, independentemente das críticas que se possam fazer, uns gostam mais de umas coisas e outros de outras, mas a verdade é que o certame não deixa ninguém indiferente, boa sorte e que tudo decorra da melhor forma.

Entretanto, à mesma hora, decorria no Pontal no Algarve a rentrée política do PSD, com a presença do nosso líder Pedro Passos Coelho.

Só nos noticiários tardios pude ouvir o discurso bem como os comentários, concordando em absoluto com as mensagens lançadas, “este Governo é minoritário mas não de gestão”, como tal, é tempo governar; se acha que não tem condições para tal, devolva a palavra aos portugueses para que estes possam escolher. Será este princípio criticável?

E que dizer das condições para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011, “os impostos não podem aumentar, directa ou indirectamente e a despesa pública tem que baixar”.

Não foram estes os compromissos que o próprio Governo assumiu no PEC e nas últimas medidas de combate à crise? Como se pode acusar o discurso do líder do PSD de querer criar um ambiente de crise política?

Só posso entender esta reacção dos socialistas pela convicção que têm de que terão que propor novos aumentos de impostos por não estarem a conseguir conter a despesa pública; a ser assim, nem as famílias nem as empresas aguentam mais aumento de imposto, ainda para mais num País onde muitas gorduras podem ser cortadas, tem é faltado determinação e coragem ao Governo para o fazer.

Quanto às constatações efectuadas sobre a justiça, todos os Portugueses estarão de acordo, é preciso credibilizá-la, a bem do Estado de Direito Democrático, mais uma vez Pedro Passos Coelho foi certeiro.

Foi bem patente o rumo que o PSD quer para o País e a determinação que tem face ao futuro, não podemos baixar os braços, o País é viável e o PSD apresenta um projecto alternativo com uma liderança que sabe para onde quer ir.

Aguardamos com expectativa a vinda, hoje, do secretário-geral do PS a Mangualde, esperamos que venha dar garantias de que, finalmente, irá começar a governar e que anuncie um conjunto de medidas de contenção da despesa, a começar pelos gabinetes governamentais, para evitar o aumento de impostos.

Quanto ao Distrito, há muitas respostas que aguardamos, à cabeça a ligação em auto-estrada Viseu-Coimbra, que não contribuirá para o deficit, pois é auto sustentável com o valor das portagens a pagar, bem como o lançamento das obras de proximidade IC12 entre Mangualde e Canas de Senhorim, bem como o IC26 que desencravará a Norte do Distrito e a nova ligação de Viseu ao Sátão, para dar só alguns exemplos.

Espero que venha anunciar a reabertura da 2.ª Repartição de Finanças de Viseu, seguindo a recomendação aprovada pela Assembleia da República, ou o lançamento do concurso do Arquivo Distrital de Viseu.

Em matéria de saúde, espero que venha dizer que os viseenses deixarão de ser discriminados negativamente em matéria de Medicina Física e de Reabilitação e que vai contratualizar com entidades existentes no Distrito, evitando deslocações à Régua, ao Buçaco ou a Gouveia ou que vai avançar, finalmente, a radioterapia em Viseu.

Espero que seja um discurso positivo com resolução dos problemas que Viseu reivindica há muito.

Quanto à intervenção dos dirigentes distritais do PS já não tenho nenhuma dúvida, assentará na calúnia como habitual e no ataque pessoal, pois nada mais sabem fazer e dizer.

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