Marcha feminista assinala 8M Coimbra

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Foto DB-Carlos Jorge Monteiro

“Não queremos flores, queremos a revolução feminista”, podia ler-se na faixa pendurada, esta tarde, na praça da República, em Coimbra. A Marcha 8M Coimbra, organizada pela Assembleia Feminista de Coimbra, não pôde passar despercebida aos transeuntes, porque as palavras de ordem eram bem audíveis.

Uma das participantes, Alcione Silva, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a Assembleia Feminista de Coimbra “é uma plataforma de coletivos que se reúne em Coimbra desde 2016 contra a repressão da mulher”.

A primeira ação conjunta foi “o 25N – o 25 de novembro, Dia Internacional da Luta contra a Violência Contra as Mulheres”, seguiu-se “o 8M [8 de março] em 2017, numa marcha linda que reuniu quase 300 pessoas”, mas não se pense que a plataforma se limita a assinalar datas “redondas”. “Também nos reunimos para protestar contra ações violentas, algumas institucionais praticadas pelo próprio Estado Português, como naquele caso do juiz que reduziu a pena ao homem que agredia a mulher”, continuou a participante.

Este é um coletivo “de mulheres portuguesas, mas também italianas e brasileiras”, porque é “um problema transversal”. “Há um desequilíbrio de poder entre homens e mulheres e as instituições também reproduzem este tipo de violência e sustentam práticas desiguais, até nos campos judiciários, do trabalho, da saúde, etc.”, sustenta Alcione Silva.

A Assembleia Feminina de Coimbra reúne-se “todas as quintas-feiras, em locais variados, mas todos podem informar-se das ações através da página do facebook“.

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