A procuradora do Ministério Público (MP) afirmou ontem que o arguido acusado da prática do crime de maus-tratos a animais terá “construído” o seu discurso ao longo de todo o julgamento. Nas alegações finais, a magistrada referiu que “o caráter do arguido” e as “atitudes (tomadas) antes e depois do crime” levam a que tenha proferido declarações que não se afiguram “credíveis” para o MP. “Demonstrou um caráter cobarde e de quem queria espezinhar o mais frágil”, afirmou.
De acordo com a representante do MP, a decisão final do juiz não se afigura fácil, pois está-se perante “factos onde não há prova direta dos crimes”. Ou seja, para a magistrada, “a prova indireta exige fundamentação e bom senso do julgador”.

Notícia completa na edição impressa do dia 27 de outubro de 2017