Pampilhosa celebra 900 anos de olhos postos no futuro

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Começaram ontem as celebrações dos 900 anos da Pampilhosa. Data de 28 de junho de 1117 a primeira referência escrita ao local, então dando conta da doação da vila/herdade ao Mosteiro de Lorvão.
Ontem, a sessão solene que assinala a data foi uma espécie de viagem ao passado, de confiança no presente e otimismo futuro.
Vítor Matos, presidente da Junta de Freguesia de Pampilhosa, começou por lembrar que a “cultura que existe não pode ser desprezada, esquecida”, destacando a “relação de séculos” que começou aquando da doação das terras.
Para o autarca, são nove séculos “que merecem ser comemorados com rigor”, manifestando orgulho por “vermos os manuscritos originais que até 2 de julho estarão em exposição”.
“Um povo sem passado é um povo sem futuro”, concluiu.
Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, elogiou o esforço da organização destas cerimónias, sublinhando a alegria do primeiro ato de celebrações, mas também de tristeza face à ausência do primeiro-ministro António Costa, motivada pela recente tragédia que aconteceu no país.
Segundo o autarca, o futuro de Pampilhosa depende “de intervenções nacionais”, referindo-se depois a um dos símbolos locais (a ferrovia), esperando uma intervenção nestas infraestruturas que possa criar desenvolvimento. O presidente da câmara recordou que o “hub de passageiros deslocou-se para Coimbra”, ficando reservado à Pampilhosa o “papel ao nível dos comboios suburbanos”. Sem hesitar, Rui Marqueiro classificou a estação de comboios local como “uma pequena vergonha ao nível da acessibilidade”, mas rapidamente adiantou que “há outras coisas importantes para Pampilhosa”, como seja o alargamento da zona industrial de Viadores que “está programado”.
Na área cultural, o autarca destacou o trabalho feito por algumas instituições e avançou que a câmara já adquiriu o edifício do Chalé Suíço, a que se seguem trabalhos com “vista à sua recuperação”.
O presidente garantiu ainda que os comerciantes locais ficarão melhor instalados com as obras previstas para o mercado, mostrando-se otimista para os tempos que se avizinham: “Acredito no futuro do município e ainda mais no futuro da Pampilhosa, porque conheço as suas gentes”.
A contrastar com alegria do momento, só mesmo alguma tristeza, “face às verbas que foram dadas pelo atual quadro comunitário”.

 

Informação completa na edição impressa

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