63 habitações danificadas pelos incêndios

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Sessenta e três habitações ficaram profundamente afetadas na sequência do incêndio que começou no dia 17 em Pedrógão Grande e que provocou a morte a 64 pessoas, disse hoje o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

Também 29 unidades industriais, que representam 263 postos de trabalho, ficaram afetadas pelas chamas, disse igualmente o governante, realçando que, destas, duas unidades “muito grandes”, com cerca de 80 postos de trabalho, poderão mesmo ter de suspender a atividade face aos danos.

Espera-se que essas duas empresas, uma unidade de ‘pellets’ em Pedrógão Grande e uma serração em Castanheira de Pera, “tenham mais dificuldade em retomar a sua laboração imediata”, sublinhou Pedro Marques, que falava aos jornalistas durante uma visita que hoje realiza a Pedrógão Grande, um dos concelhos atingidos durante a última semana por violentos incêndios.

A informação reporta-se aos dados recolhidos até sexta-feira à noite e reportados no ‘briefing’ de hoje de manhã, realizado na Câmara de Pedrógão Grande.

Nos outros casos, espera-se que as unidades continuem “a laborar, embora afetadas na sua atividade”, referiu, realçando que todas as pessoas e empresas terão apoio.

Segundo o membro do executivo, o Governo vai procurar “soluções do ponto de vista dos apoios sociais, do apoio à empresa, aos próprios trabalhadores, para que não haja perda de vínculos” ou de postos de trabalho.

Pedro Marques informou ainda que há equipas no terreno da área da engenharia a identificar “potenciais riscos de habitações” que continuam a ser utilizadas, sendo que, em caso de o risco ser identificado, as famílias deverão ser realojadas temporariamente.

De acordo com o ministro, até ao final da próxima semana “tem de estar concluído” o levantamento de problemas, mas também “a identificação de soluções, as medidas concretas de solução, as suas fontes de financiamento” e o seu calendário de implementação.

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