Durante as últimas décadas do século XIX e até o início da segunda metade do século XX, a Figueira da Foz foi uma das joias da coroa e uma referência da República, pelo turismo e pelo seu ímpeto empreendedor e modernista. Até no fornecimento de água doméstico esteve na linha da frente.
“A Figueira da Foz está na linha da frente da modernização. No fundo, é uma cidade que quer afirmar-se pelo turismo”, realçou o geólogo e investigador ao Diário As Beiras José M. Brandão, coautor, com Pedro M. Callapez, do livro “O abastecimento de água à Figueira da Foz em finais de oitocentos – comodidade e modernidade”, apresentado ontem no salão nobre dos paços do concelho.
A primeira rede de abastecimento de água canalizada tinha 300 consumidores titulares. Hoje, tem 40 mil. Nos primeiros tempos, contudo, registaram-se vários problemas de salubridade pública.
“Acho que é uma excelente obra, um contributo para a evolução da Figueira da Foz”, definiu o presidente da autarquia, João Ataíde.
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