Petição reclama obras urgentes na Escola Secundária José Falcão

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A Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, lançou uma petição a alertar para a necessidade urgente de uma intervenção de fundo naquele estabelecimento de ensino.

A petição, disponível ‘online’, conta já com mais de um milhar de subscritores e tem como objetivo chegar às 4.000 assinaturas para ser discutida na Assembleia da República.

“A Escola Secundária José Falcão é um dos exemplos maiores da arquitetura modernista em Portugal, mas necessita de uma intervenção urgente no seu edifício”, alerta a direção da APEE, em comunicado enviado à agência Lusa.

O antigo Liceu de Coimbra, classificado como Monumento de Interesse Público, “luta há décadas pela execução de obras, que têm sido constantemente adiadas”, relata o documento.

“Como as intervenções de fundo nunca aconteceram, o edifício e os seus equipamentos estão num estado de degradação evidente. Se nada for feito, está em causa o bem-estar e a segurança dos quase 1.000 alunos, professores e funcionários, que estudam e trabalham na escola mais antiga e inspiradora da cidade, e uma das mais históricas do país”, lê-se.

Segundo a APEE, grande parte da canalização e da instalação elétrica é ainda a original, existem infiltrações e humidade por todo o edifício, chove no laboratório de Física e em algumas salas, bem como no pavilhão, cujo pavimento apresenta fissuras perigosas para a integridade física dos alunos.

No rol de queixas, figura ainda a falta de climatização, que obriga alguns alunos a levar “mantas para poderem suportar os rigores do inverno”, enquanto no verão é “insuportavelmente quente”.

“A intervenção de fundo no edifício, com 80 anos de existência, esteve prevista por três vezes nas últimas décadas. A programação da Parque Escolar abrangeu por duas vezes as obras na escola, mas estas, por opções questionáveis, nunca avançaram”, lamenta a APEE.

No entanto, “mais recentemente, ficou ausente do programa que vai requalificar mais de 200 escolas portuguesas com recurso a fundos comunitários do Portugal 2020”, situação que classificam como “inconcebível”.

As condições, sublinha a APEE, “afetam de sobremaneira a concentração dos alunos”, cujo número “aumentou significativamente” no ano letivo de 2016/17″.

“Mesmo assim, com muito esforço, a Escola José Falcão conseguiu o feito notável de ser a melhor pública do país no novo indicador do desempenho das escolas (“percentagem de alunos que obtêm positiva nos exames nacionais do 12.º ano após um percurso sem retenções nos 10.º e 11.º anos”)”, refere o comunicado.

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