FOTO BERNARDO NETO PARRA

Criar um novo impulso de participação na academia, melhorar o regulamento de atribuição de bolsas e dar continuidade às profundas reformas que foram iniciadas no mandato anterior são algumas das prioridades de Alexandre Amado, que hoje é empossado presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC).
O grande desafio do estudante de Direito será conseguir “envolver” a comunidade estudantil em torno de diversas causas, mobilizando os colegas para que “haja um novo impulso de participação cívica na academia”. “O caminho tem que ser por aí. A AAC tem conseguido ter posições políticas sustentadas, tem conseguido expô-las, mas não tem conseguido torná-las abrangentes”, afirma.

Diminuição progressiva
do valor das propinas
A luta contra as propinas será a grande bandeira da AAC em 2017. “Depois de um ano em que congelámos pela primeira vez as propinas a nível nacional – em mais de 20 anos desde a aplicação da Lei de Bases de Financiamento –, esta é a altura certa para discutir uma diminuição progressiva do valor das propinas, sem colocar em causa a sustentabilidade das instituições de ensino superior”, refere. De acordo com Alexandre Amado, “a reposição das verbas deve ser feita pelo Governo que, aliás, se comprometeu num contrato assinado com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas a não diminuir as verbas a serem entregues através do Orçamento de Estado”, ressalva o dirigente.
Ainda segundo Alexandre Amado, a ação social serve, atualmente, para cobrir os custos da propina. Uma situação que – adianta – é “um contrassenso”, porque o Estado abstém-se de financiar o ensino superior por uma via e, depois, vai repondo através dos valores das bolsas”.

Notícia completa na edição impressa de hoje