“Como já estou com fome e quero almoçar convosco, vou ficar-me por aqui”. Só mesmo Marcelo Rebelo de Sousa para terminar desta forma a sua intervenção, ontem de manhã, no GraPE 2016 – 5.º Fórum Anual de Graduados Portugueses no Estrangeiro subordinado ao tema “Pensar Portugal em territórios do futuro”. Depois, claro de muitos beijos à chegada e algumas selfies.
São estes portugueses que o Presidente da República considera os verdadeiros embaixadores de Portugal no mundo. Mas de “um Portugal moderno” e representado por pessoas muito qualificadas.
“Há embaixadores formais, os substanciais ou materiais ou, se quiserem, informais, mas que não são menos importantes do que os formais”, reconheceu perante uma plateia de quase duas centenas de graduados portugueses no estrangeiro, no auditório da Reitoria da universidade.
“Mas essa qualificação representa uma maior responsabilidade para todos vós. Uma responsabilidade que consiste em trazer para o país o que de melhor se faz no mundo onde vivem e trabalham e levar o que Portugal é hoje e o que quer ser no futuro”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa que se confessou um otimista realista quanto ao futuro… ao contrário do otimismo do primeiro ministro”.
Mas na bagagem, estes jovens não levam apenas a imagem do passado, “que é historicamente e culturalmente, importante”. Mas sobretudo “o que somos hoje e o que queremos ser amanhã”.

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