As contas da permanência passam amanhã pela Madeira. No “caldeirão” dos Barreiros, a Académica vai encontrar uma equipa muito motivada que na última jornada, ao minuto 90 ainda perdia, e conseguiu sair vencedora do desafio. Ao contrário, a Briosa perdeu em Coimbra, frente ao Rio Ave, numa partida em que no final os adeptos mostraram o descontentamento.
Mas, o que lá vai lá vai, e Filipe Gouveia garantiu ontem aos jornalistas que o foco é agora a Madeira. “A equipa trabalhou bem e estamos confiantes”, garantiu. E essa confiança passa também por ir à Madeira “buscar os três pontos para recuperar da última” derrota caseira.
Este jogo, na opinião do treinador, não é nem mais nem menos difícil: “todos os jogos desde que chegámos são difíceis”. Mas, o Marítimo é de boa memória para Gouveia. Em Coimbra, ainda primeira volta e no segundo jogo ao leme da turma estudantil, o técnico conquistou a primeira vitória. E depois disso, como o próprio lembrou, seguiram-se mais de quatro meses de jogos em casa em que a equipa nunca perdeu. Isso, garantiu, traz moral e confiança.
No final da partida com o Rio Ave Filipe Gouveia disse que, por vezes, a bola queima. Ontem, esclareceu que disse tal a referir-se ao momento da finalização e ao jogo em si. Porém, reconheceu que “há jogadores que acusam mais a pressão do que outros”. Talvez tenha sido isso que sucedeu na partida com a turma vila-condense, em que alguns atletas ficaram intranquilos com o segundo golo, apesar de terem reagido bem à desvantagem por uma bola.
No entanto, e focados no jogo de amanhã, Gouveia não em dúvidas que a Académica vai garantir a permanência na I Liga. Porque tem um grupo duro e “quando o caminho fica duro só os duros permanecem no caminho”.

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