Abrir as portas do Seminário Maior à sociedade civil é um dos objetivos traçados pelo reitor da instituição, padre Pedro Santos, desde que assumiu o cargo. O facto da instituição ter deixado de fazer formação de seminaristas em setembro de 2012, atendendo ao decréscimo no número de alunos, levou a que fosse necessário “procurar um outro caminho, ou seja repensar o espaço”, explica o padre Pedro Santos, “sempre preservando a identidade religiosa, na sua dimensão espiritual, num espaço que respira serenidade e despojamento”.
A vasta área ocupada pelo Seminário Maior na zona alta da cidade confere às instalações recursos para diversas atividades, de que a conferência sobre gastronomia e turismo, que ontem se realizou, é exemplo.
O encontro decorreu no Salão de São Tomás, com capacidade para cerca de duas centenas de pessoas, onde também já decorreu um concerto do Coro dos Pequenos Cantores, ou o lançamento do livro de monsenhor Aurélio Campos sobre a história do próprio seminário.
São eventos raros, mas o reitor quer que passem a ser regulares, “num horizonte de sustentabilidade”, ou seja, alugando o espaço para eventos. Aliás, há cerca de três anos, quando os últimos 11 seminaristas foram transferidos para o Porto, o próprio bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, justificou a decisão com os “elevados custos económicos” associados à manutenção de uma instituição com cada vez menos alunos e menos professores, pedindo aos fiéis que fossem “generosos” nas ofertas da missa, fosse para incentivar as vocações, ou garantir a manutenção dos edifícios.
Toda a informação na edição de hoje, 15 de julho de 2015 do DIÁRIO AS BEIRAS
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