A prova de avaliação docente “não é uma iniciativa isolada”, responde o Ministério da Educação ao Conselho Científico do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), que emitiu um parecer desfavorável sobre a existência da prova.

O Ministério da Educação e Ciência (MEC), liderado por Nuno Crato, reagiu, na tarde desta terça-feira, à divulgação pública de um parecer muito crítico do Conselho Científico do IAVE contra a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos (PACC) dos professores, que a retratou como não sendo “válida e fiável” e incapaz de cumprir o objetivo a que se propõe: de avaliar a qualidade da preparação dos professores para a docência.

“A PACC não é uma iniciativa isolada, mas sim parte fundamental de um conjunto de medidas tomadas pelo Ministério da Educação e Ciência para melhorar progressivamente a qualidade da docência, que é componente central do sistema educativo.

Entre outras medidas contam-se a obrigatoriedade de realização de exames de Português e de Matemática para admissão aos cursos de licenciatura de Educação Básica e o reforço curricular das condições de habilitação para a docência”, defende a tutela. O ministério reitera que a prova tem como objetivo permitir “escolher os melhores entre os melhores professores, dignificar a escola pública e a função docente e aumentar a equidade entre os candidatos”.