O presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Rui Antunes, defendeu na quarta-feira a necessidade de o ensino superior valorizar aspetos para além da competência técnica e científica, na formação dos jovens para o mercado de trabalho.
“As instituições de ensino superior estão muito preocupadas – e bem – com a formação técnica e científica” dos alunos, mas “os empregadores já consideram isso como um dado adquirido e centram a sua atenção noutras aptidões”, disse Rui Antunes à agência Lusa, à margem da III Conferência Nacional Primeiro Emprego, que decorre hoje na Universidade de Coimbra (UC).
Capacidades como a de “comunicação e de trabalho em equipa” ou “a integridade e as aptidões intelectuais” dos recém-licenciados, mestres ou doutorados, embora sejam cada vez mais valorizadas pelas entidades empregadoras, continuam, de algum modo, a ser secundarizadas pela escola, reconheceu o presidente do IPC.
(Texto: Agência Lusa)