CineCoa quer transformar Vila Nova de Foz Côa na “capital da cultura do interior”

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Vila Nova de Foz Coa receberá, este mês, o festival de cinema CineCoa, que quer potennciar o desenvolvimento da região, para que seja a “capital da cultura do interior”, disse a organização.

O Festival Internacional de Cinema de Foz Coa decorrerá de 27 a 30 de setembro, e contará com as presenças do realizador francês Benoît Jacqout e do argentino Lisandro Alonso, a quem serão dedicados dois ciclos. A programação não é competitiva e inclui filmes de várias épocas, porque “é para o público dali. Não é para convidados. É por isso que as sessões serão todas gratuitas”, disse António Rodrigues, um dos programadores.

O CineCoa decorre numa região que tem dois patrimónios mundiais – Alto Douro Vinhateiro e Parque Arqueológico do Côa – e quer ter um conjunto de iniciativas que a tornem na “capital da cultura do interior”, disse o vice-presidente da câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa.

É por isso que o investimento da autarquia duplicou em relação ao ano passado, e o orçamento conta com cerca de 40 mil euros, disse o autarca à Lusa.

A segunda edição do festival abrirá com “Adeus, minha rainha”, de Benoît Jacquot, que abriu este ano o Festival de Cinema de Berlim, um dos seis filmes do realizador que estarão presentes em Coa, ao lado, por exemplo, de “Les Mendiants”, rodado em 1987 em Cacilhas.

Destaque ainda para a homenagem que será feita ao realizador italiano Vittorio De Seta, falecido no ano passado, e de quem serão exibidos dez filmes, feitos sobretudo nos anos 1950. Este ano a organização do CineCoa dedicará um ciclo à relação entre cinema e arquitetura, com a exibição de filmes como “O meu tio” ( 1958 ), de Jacques Tati, “O desprezo” ( 1968 ), de Jean-Luc Godard, e “The City” ( 1939 ), documentário de Ralph Steiner e Williard Dyke.

Com direção artítica do realizador e produtor João Trabulo, a programação do CineCoa pode ser consultada em www.cinecoa.com. As sessões decorrem nos auditórios municipal e do Museu do Coa.

 

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