A Assembleia Municipal da Figueira da Foz deu esta segunda-feira (27) luz verde aos ajustamentos ao Plano de Saneamento Financeiro (PSF), com oito abstenções dos deputados do PSD.

Não obstante, antes da votação, António Padrão criticava o espaço de tempo decorrido, desde a elaboração do documento. “Dá a noção de que o executivo não priorizou o PSF”, afirmou o deputado social-democrata.

“Trata-se meramente de um expediente para se obter um empréstimo?”, atirou ainda. João Ataíde, por sua vez, voltou a afirmar que as atualizações, em função do orçamento de 2010, se devem a “exigências do Tribunal de Contas, com vista a consolidar a idoneidade do documento”. E frisou: “estamos num PSF, não estamos a pedir empréstimos”.

Por seu lado, Nogueira Santos apelou à “fé”- para que o Tribunal de Contas aprove a nova versão, para que os bancos cumpram os compromissos e para que o dinheiro, quando chegar, ainda dê para pagar aos credores, disse.