Condições de segurança da fachada do Casino da Figueira avaliadas pela Proteção Civil

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A Proteção Civil da Figueira da Foz está a avaliar as condições de segurança das fachadas do Casino local, revestidas com vidros de grandes dimensões, depois de um vidro ter caído na rua, disse fonte dos bombeiros.

O alerta para a queda de um vidro com cerca de dois metros por um, de uma das fachadas laterais do edifício, na rua Dr. Calado, foi comunicado às autoridades sábado, por um munícipe que, naquele momento, ia a passar no local.

As fachadas do Casino foram revestidas a vidro nas últimas obras de requalificação do edifício, há cerca de uma década, com finalidade decorativa.

“Já é o quinto vidro que cai e este caiu sem razão aparente, não estava vento, nem chuva, nem nada. Ia a passar com as crianças e o vidro caiu”, disse à agência Lusa o munícipe em causa, recusando ser identificado.

De acordo com a mesma fonte, que participou a situação à PSP, os restos do vidro foram removidos da rua por funcionários do Casino e, da queda, não resultaram danos.

Já a advogada do queixoso, Maria Duarte, justificou a participação às autoridades, argumentando que a situação de queda dos vidros “não é a primeira vez que acontece”, disse.

“Podemos estar perante um caso de negligência, aquilo é um perigo para quem ali circula. Reclamámos para não poderem alegar desconhecimento se, um dia destes, um vidro cair em cima de alguém”, sustentou.

Na participação, o agente da PSP que se deslocou ao local diz ter sido alertado para uma “anomalia envolvendo um vidro que se soltou da fachada” do Casino.

“Constatei a veracidade dos factos (…) estava estilhaçado [no chão] um vidro que se havia soltado da referida fachada”, observou.

Terça feira, elementos da Proteção Civil e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz estiveram no exterior do prédio a avaliar as condições dos vidros, que estão presos à parede, mas afastados desta, por um sistema de fixação metálico com ventosas.

Da fachada principal, na rua Bernardo Lopes, pendem outros vidros, perpendiculares ao edifício e presos com um sistema de calhas, que também mereceram a atenção dos bombeiros.

Fonte dos bombeiros disse, no local, que a Proteção Civil pretende reunir com a administração do Casino no âmbito da avaliação em curso, mas não adiantou mais pormenores.

Contactado pela Lusa, Domingos Silva, administrador do Casino Figueira, recusou comentar a situação.

“Questões de natureza privada de uma empresa privada não são tratadas na praça pública”, frisou.

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