Carreira feita com sangue, suor e lágrimas

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Nasceu em Armadouro, Pampilhosa da Serra, a 30 de dezembro de 1963. Foi batizado como António Manuel Mateus Antunes. Há cerca de 10 anos que faz furor, nos palcos e na tabela de vendas, como Tony Carreira. No entanto, a sua história artística tem mais do dobro do tempo, tendo começado com os Irmãos 5, em França, para onde emigrou, em criança, com os pais.

O ex-emigrante regressou ao palco onde, em 1988, tentou a sua sorte no Festival da Canção. Mas desta vez não cantou, foi entrevistado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, quinta-feira à noite, na tertúlia “125 Minutos com…”, no Salão Caffé do Casino Figueira. Tony Carreira viajou até à infância, habitada por memórias onde o avô paterno assume um papel de destaque.

Longa, foi aquela viagem que começou quando era adolescente, em França. O artista começou a trabalhar cedo, “para ganhar dinheiro para ter aulas de guitarra”. Teve vários trabalhos- operário numa fábrica de salsichas, ajudante de feirantes, por exemplo. Lutador, nunca desistiu de realizar o seu sonho. Mas não foi fácil, e foram muitas as vezes em que pensou desistir.

Porém, a persistência levá-lo-ia aos palcos da fama e do sucesso. É o músico português que vende mais discos e lava mais público aos espetáculos. De resto, o seu próximo trabalho, “O Mesmo de Sempre”, só vai ser editado no dia 23 deste mês e já conquistou quatro discos de platina. Entretanto, reservou duas datas no Pavilhão Atlântico e mostra-se disponível para atuar no Casino Figueira.

Momentos marcantes

A propósito de concertos, o momento de viragem da carreira acontece em 2000, com o espetáculo no Olympia, em Paris, apesar dos ferimentos sofridos num acidente de viação. “Só a morte me poderia impedir de atuar naquele palco”, disse Tony Carreira. Seguiram-se os coliseus de Lisboa e Porto, palcos que ajudaram a consagrar a carreira do cantor beirão. Foram momentos marcantes na vida e na carreira do artista.

O fenómeno da música ligeira portuguesa ambiciona gravar com uma orquestra sinfónica de renome mundial e fazer uma digressão acústica em salas pequenas. Quem o conhece, não duvida que vai conseguir realizar aqueles dois desideratos, ou não fosse a sua carreira feita com força da vontade de vencer, sangue, suor e lágrimas.

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