Seis dirigentes da Associação Goltz de Carvalho, com sede em Buarcos, Figueira da Foz, foram constituídos arguidos, estando acusados, pelo Ministério Público de Coimbra, de peculato, participação económica em negócio e falsificação de documentos, avança o “JN”. Em causa está a alegada apropriação ilícita de 440 mil euros.
De acordo com aquele jornal, a acusação, que resulta de uma inspeção da Segurança Social, cujas suspeitas de ilegalidades foram comunicadas ao Ministério Público, envolve o presidente da instituição particular de solidariedade social, António João Paredes, o filho, David Paredes, e a mulher, Ana Rosa Paredes (elemento da direção), Cláudia Silva, Ângela Grilo (também dirigentes da Goltz de Carvalho) e Francisca da Ressurreição.
A investigação da Polícia Judiciária concluiu, ainda segundo o “JN”, que aqueles suspeitos terão atribuído a si próprios pagamentos de 440 mil euros. Por outro lado, a direção terá contratado David Paredes sem concurso e sem que o filho do presidente tivesse prestado trabalho efetivo.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, António João Paredes afirmou que as acusações “são um absurdo e uma montanha de falsidades”. E acrescentou que “a direção da Goltz de Carvalho vai emitir [no início da próxima semana] um comunicado oficial para desmontar essas falsidades que foram construídas ao longo de anos e que não conseguiram demonstrar absolutamente nada”.
“A Goltz incomodou e continua a incomodar, e o seu presidente ainda incomoda mais”, disse ainda o presidente da instituição.
Informação completa na edição impressa de segunda-feira, 11.