A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje em comunicado a detenção de dois homens suspeitos do crime de incêndio nos concelhos Porto de Mós e de Alcobaça.
Um dos indivíduos, que terá tentado atear fogo na freguesia de Mira de Aire, Porto de Mós, na segunda-feira, foi internado compulsivamente, depois de ter sido identificado e interpelado pela PJ, em colaboração com a GNR.
“O facto ilícito típico ocorreu no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com ateamento do fogo junto à berma de uma estrada, provocando perigo para áreas florestais e habitações confinantes”, pode ler-se no comunicado.
Segundo a PJ, “só a pronta e eficaz intervenção de duas corporações de bombeiros, com apoio de um meio aéreo, permitiu conter a propagação do incêndio e mitigar os consequentes danos”.
A mesma fonte informou que o homem de 31 anos está “referenciado por práticas similares há já alguns anos” e “padece de persistente anomalia psíquica, pelo que foi determinado o seu internamento compulsivo urgente em serviço oficial de saúde mental”.
Um outro indivíduo de 32 anos foi detido depois de ter tentado, igualmente, atear fogo junto à berma de uma estrada no concelho de Alcobaça, informou a PJ.
Em comunicado, a força policial assinalou que o caso aconteceu a 29 de junho, através do uso de um isqueiro, sendo que as chamas acabaram por consumir “cerca de dois hectares e meio de árvores e de mato, causando perigo para habitações e zona florestal circundante”.
O suspeito encontra-se sujeito a termo de identidade e residência imposto pelo Tribunal de Alcobaça, “enquanto decorre o processo de avaliação com vista a eventual declaração de inimputabilidade em razão de anomalia psíquica”.