With or without you na cidade de Coimbra

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Dezasseis meses depois do arranque da turné em Barcelona, eis que os U2 chegam a Portugal. Mais precisamente, a Coimbra. A cidade que, a partir deste fim-de-semana, se vai poder orgulhar de ser o segundo município no país que acolhe dois concertos seguidos de uma banda. No caso, e segundo alguns, “a maior do Mundo”. Na história fica o facto destes espetáculos terem esgotado em apenas oito horas.

A loucura dos fãs foi tal que, há um ano atrás, as filas para adquirir o tão ambicionado ingresso começaram a formar-se 48 horas antes do início da venda. A página na Internet, que a organização criou para vender os ingressos do primeiro concerto, entupiu poucos minutos depois de estar disponível. Isso não impediu que, pouco mais de três horas depois, a placa “esgotado” tivesse sido decretada.

Logo, na altura, se falava na possibilidade dos irlandeses U2 poderem dar um segundo concerto. A “boa nova” chegou poucos dias depois, levando a empresa promotora a optar por vender o exclusivo para uma grande superfície.

As filas também começaram a formar-se dois dias antes, com a totalidade dos bilhetes a desaparecer perto de cinco horas depois. Face ao elevado número de interessados, ainda chegou a haver uma petição na Internet a solicitar um terceiro concerto. Mas, nada feito.

Um ano depois, a loucura U2 volta a instalar-se. Só que, ao invés de estar espalhada por todo o país, concentrou-se em Coimbra. Cidade que, já em 2003 e 2007, acolheu um concerto da turné “Licks Tour”, dos Rolling Stones, e outro da “25 Live Tour” do britânico George Michael.

Mas o desafio deste fim-de-semana é o maior de todos. Não só para o estádio, mas também para a segurança e, acima de tudo, para a cidade. Ao todo, a organização espera que Coimbra seja invadida nos dois dias por mais de 85 mil pessoas, as quais chegarão dos mais variados locais do país e do mundo. As estatísticas dos locais de venda de ingressos assim o indicam.

Este elevado movimento de pessoas gerou uma autêntica corrida aos estabelecimentos hoteleiros. Uma procura que depois de Coimbra se estendeu aos concelhos vizinhos que, desta forma, também aproveitaram a vinda da banda irlandesa ao Centro do país.

Mesmo assim, há quem prefira vir no próprio dia do concerto. São estes que mais preocupam os organizadores. Desde logo, porque vão querer chegar cedo a Coimbra e, depois, ao estádio. Por outro lado, porque depois do concerto, querem sair o mais cedo da cidade para, desta forma, chegar cedo às suas casas. Para os mais resistentes, a solução pode muito bem ser uma passagem na Fun Zone instalada na Praça da Canção para, depois de sossegados os estômagos, poderem viajar sem sobressaltos.

Uma coisa parece ser certa: “October” em Coimbra não vai mais voltar a ser a mesmo.

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